O Hospital de Reabilitação é modelo pelo atendimento e
desenvolvimento tecnológico
Camila Nakazato
Larissa Cavenaghi
Maiara Freitas

Entrada do hospital na rua
Silvio Marchione (Foto:Camila Nakazato)
O Hospital de
Reabilitação de Anomalias Craniofaciais foi fundado em 24 de junho
de 1967, na Vila Universitária, com o objetivo de oferecer
tratamento reabilitador a pessoas com malformações craniofaciais. A
partir dos anos oitenta, passa a atender
também na área da saúde auditiva. Hoje,
contando com mais de 660 profissionais, é nacionalmente reconhecido
pela tecnologia usada nos tratamentos e pelo desenvolvimento de um
avançado sistema de reintegração dos pacientes à sociedade.
Além
de funcionar como um renomado hospital cirúrgico, o Centrinho também
atende à área de ensino e pesquisa. Por localizar-se dentro do
câmpus
de Bauru da Universidade de São Paulo (USP), oferece
aos estudantes de lá,
18 programas de ensino, todos gratuitos. Esses programas buscam
formar profissionais altamente qualificados para o ensino, pesquisa e
assistência em saúde e abrangem, portanto, uma área bem ampla que
inclui mestrados, doutorados, especializações, atualizações,
aprimoramento profissional, práticas profissionalizantes e
residências médicas.

O hospital oferece ajuda
para capacitar profissionalmente os pacientes ligados ao Centrinho
(Foto: Camila Nakazato)
Hoje,
já são mais de 238 os alunos matriculados, e 1185 os mestres,
doutores e especialistas formados pelo
seu sistema de ensino. Projetos
de pesquisa e
intercâmbio com instituições de ensino do exterior reforçam
sua vocação científica, e ações em telessaúde ampliam
as possibilidades de educação, pesquisa e assistência à
distância.
Desde
sua fundação, o
hospital Centrinho já atendeu mais de 100 mil
pacientes de todos os estados do país. Desses, aproximadamente 5 mil
são pacientes da comunidade de Bauru, o que retrata sua estrita
relação com a população local, incluindo os moradores do bairro
Vila Cidade Universitária, onde está
instalado. A
fonoaudióloga e chefe
técnica de Serviços Complementares do Hospital, Sílvia
Helena Piazentin explica:
“oferecemos
serviços médico-hospitalares à população do município e da
região em áreas cuja demanda é grande e os recursos, escassos. Por
meio de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, disponibilizamos
procedimentos ambulatoriais e cirúrgicos, exames e avaliações nas
áreas de otorrinolaringologia, radiologia odontológica, genética e
fonoaudiologia à população”.
100% dos serviços são
oferecidos pelo SUS (Foto: Camila Nakazato)
Ainda
de acordo com a médica, a
agenda e a parte estrutural do hospital
são
gerenciadas
pelo Departamento Regional de Saúde do Estado de São Paulo (DRS-VI
Bauru) e pela
Secretaria
Municipal de Saúde de Bauru. Dessa maneira, com 100% dos serviços
oferecidos pelo SUS, o Centrinho consegue auxiliar tanto os órgãos
públicos de saúde quanto
a população.
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